Músico do Vale do Paraíba lança “Canto pra não Esquecer”

Projeto liderado por João Oliveira trabalha um intercâmbio cultural de ritmos e sotaques do jongo e da congada com convidados especiais

O cantor, compositor, multi-instrumentista e produtor musical, João Oliveira, lança próximo dia 19 de agosto o álbum Canto pra não esquecer, que valoriza a identidade cultural de algumas das tradições populares afro-brasileiras que resistem na região do Vale do Paraíba, em São Paulo, e será lançado pelo Selo Alvorada Brasileira, que pertence ao amigo, cantor e compositor Chico Teixeira.

O projeto Contemplado no edital PROAC EXPRESSO LEI ALDIR BLANC Nº 42/2021 – PRÊMIO POR HISTÓRICO DE REALIZAÇÃO EM MÚSICA, foi idealizado por João Oliveira em parceria com a produtora cultural Luciana Passarini, traz releituras de composições do Mestre Totonho (Jongo do Tamandaré – Guaratinguetá), do Mestre de tradições afro-brasileiras, Mestre Lumumba (São Luiz do Paraitinga), e de Dona Tó do Jongo, representada por suas filhas Fatinha e Regina, responsáveis por manterem viva a memória da matriarca da família e referência do Jongo na comunidade do Tamandaré.

Além desses Mestres e Mestras, o projeto conta também com a participação dos instrumentistas: Kabé Pinheiro, Sidney Filho, Everton Campos, Tete Leal (Espanha), dos cantores Gustavo Lessa, Ela Canineo, Pedro Freire e Ariella e da compositora, arte-educadora e multi-instrumentista Mô Maiê.

O disco é resultado de um processo de criação que envolve pesquisas, entrevistas, registros fotográficos e audiovisuais que foram realizados a partir do encontro musical entre João Oliveira, o Mestre Totonho, as jongueiras Fatinha e Regina (Jongo do Tamandaré) e o Mestre Lumumba e por isso também resultou em um videoclipe e um mini documentário que explica os ritmos musicais presentes no disco, bem como mostra os bastidores das gravações, tudo recheado com depoimentos de todos os participantes. “Canto pra não esquecer” é um canto de resgate, de respeito e de admiração às manifestações culturais populares. É a formação de um grande coro, que chega para somar e fortalecer a continuidade destas tradições.”, afirma a produtora cultural Luciana Passarini.

O álbum de 10 faixas conta com arranjos e produção musical do próprio João Oliveira. O músico estuda as manifestações populares afro-brasileiras há décadas.“É preciso defender a importância do conhecimento, da valorização e da preservação das manifestações culturais tradicionais, para que elas possam manter-se vivas nas suas mais variadas formas e expressões”Canto pra não esquecer” é a união de muitas vozes que carregam nas notas a identidade de um povo.”, finaliza.

João Oliveira foi contemplado no edital PROAC EXPRESSO LEI ALDIR BLANC Nº 42/2021 – PRÊMIO POR HISTÓRICO DE REALIZAÇÃO EM MÚSICA – Artistas.

Faixas do Projeto:

1 – Katete (Poesia: Mo Maie/ Intérprete Beatriz Passarini) / 2 – Quando eu saí lá de casa (Dona Tô do Jongo) / 3 – Vovó (Mestre Totonho) / 4 – Vem pra rua (Domínio Público) / 5 – Passinho (Domínio Público) / 6 – Tiraram o coco do meu coqueiro (Mestre Totonho) / 7 – Mataram meu boi no pasto (Mestre Totonho) / 8 – Chora Sino (Mestre Totonho) / 9 – Alvorada (Mestre Lumumba) / 10 – Anjo da guarda (Domínio Público)

Teaser Canto Para Não Esquecer: https://www.youtube.com/watch?v=HfyLi3E5-Z0

FICHA TÉCNICA:

Produção musical: João Oliveira

Arranjos, Voz, Guitarra, Violões, Bandolim, Tonkorong, Baixo elétrico, Percussão, Edição e Mixagem: João Oliveira

Tambu e Voz: Mestre Totonho

Atabaque e Voz: Mestre Lumumba

Tambores e Voz: Fatinha e Regina

Bateria, Percussões e Masterização: Kabé Pinheiro

Contrabaixo acústico: Sidney filho

Flautas: Everton Campos e Tete Leal

Coros: Gustavo Lessa, Pedro Freire, Ela Canineo e Ariella

Poesias: Mô Maiê

Direção de Fotografia, Produção, Edição e Finalização de vídeos: Kabé Pinheiro

Arte da Capa do disco: Monge

Coordenação geral, Produção executiva e Design gráfico: Luciana Passarini.

Assessoria de Imprensa: Dani Ribeiro / Tempero Cultural

Instagram: @joaooliveiramusik

Facebook: https://www.facebook.com/joaooliveiramusik

Youtube: http://www.youtube.com/joaooliveiramusik

Fogos de artifício: veterinário do CEUB explica como proteger os animais durante as comemorações

Especialista explica as possíveis reações dos pets e o que pode ser feito para amenizar o pânico e transtornos causados pelas explosões

Em época de Copa do Mundo a comemoração é garantida. A cada gol, a torcida empolgada celebra o momento com a queima de fogos de artifício. A explosão, que significa alegria para os humanos, se transforma em pavor para cães e gatos. Essa é uma preocupação para os tutores de pets, visto que a prática comemorativa é prejudicial para a saúde dos animais, com reações variadas, que vão desde a aceleração dos batimentos cardíacos até crises de pânico.

Com os sentidos aguçados, o barulho dos fogos é recebido de modo inesperado e muito mais alto para os pets, principalmente para os cães. Para amenizar o pânico dos pets nesse período festivo, o professor de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Brasília (CEUB) Bruno Alvarenga recomenda algumas condutas preventivas.

São diversos os transtornos e malefícios causados para os animais de companhia gerados pelos fogos. O especialista alerta que além de cães e gatos, as aves são alvo de estresse profundo causado pelos itens pirotécnicos, podendo levar ao óbito. “Animais ansiosos, medrosos e cardiopatas podem ficar muito assustados, correndo contra portas de vidro, quebrando itens em casa, até fugindo, com risco de sofrer atropelamento. Também temos os casos dos animais epiléticos, que podem sofrer crises com o barulho das explosões”, explica.

De acordo com Bruno, os donos de pets podem colocar algodão no ouvido dos animais e ligar a televisão de casa em um volume mais alto para disfarçar o volume dos fogos são algumas alternativas. “Proporcionar conforto também é importante. Os tutores podem preparar um local acolchoado, onde eles fiquem protegidos e se sintam mais acolhidos nesses momentos”, indica.

No caso de animais que já foram diagnosticados com transtornos, o especialista recomenda que o tutor solicite ao veterinário a prescrição de medicamentos para aliviar o estresse, como ansiolíticos e antidepressivos, sejam eles fitoterápicos ou medicações industrializadas. “Alguns animais respondem positivamente ficando no colo de seus tutores. Proteção e carinho geram confiança para o animal”, pontua.

Os tutores também devem avaliar o histórico de doença dos indivíduos. Doenças como cardiopatias ou transtornos comportamentais podem se agravar numa situação de estresse. “Um paciente cardiopata pode ter uma sobrecarga cardíaca por conta do barulho e acabar morrendo, ou um animal mais sensível, como um gato, pode parar de se alimentar ou tomar água, levando inclusive a uma insuficiência renal”, alerta o especialista.

Para além de todos os cuidados preventivos para proteger os animais do barulho das explosões, o médico veterinário destaca a importância de conscientizar a população sobre o uso dos fogos de artificio para comemorações. “Os tutores precisam conversar com os amigos e comunidade para evitar a compra e queima de fogos, justificando os males que causam aos animais. A comemoração pode ser feita sem estressar os bichos de estimação”, arremata.